Meia noite, a vida em pleno
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À meia-noite,
Morre um dia
E nasce outro;
Mas, por que é noite,
Talvez fosse mais correcto dizer:
- Morre uma noite
E nasce outra.
À meia-noite,
Nem sequer é ainda
Meio da noite...
E as sombras agitam-se
Ao compasso da lua
Ou de qualquer luz
Que haja na rua.
À meia-noite
As trevas circundam a Terra;
Existem sempre trevas
No nosso Planeta…
Existem sempre medos
No nosso subconsciente…
E no entanto, a vida
É sempre a mesma,
Seja nas sombras
Seja na luz.
À meia-noite,
É sempre meio-dia
Nalgum local da Terra...
O sol reina ali
Em todo o seu esplendor;
E no entanto,
Se não chegasse a noite,
A vida morreria.
À meia-noite,
Os silêncios são diferentes
Dos silêncios do dia:
Os homens dormem
Sobre os seus pesadelos
E quando acordam,
As manhãs trazem para eles
Novos fantasmas.
07/09/2005, Henricabilio
Comentários
Frederico De Castro
2ª, 08/06/2015 - 09:22
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Mais um belo texto
Mais um belo texto
deixando a poesia a meio da noite
mais bela e a vida ainda mais plena
abraço
FC
Madalena
3ª, 09/06/2015 - 02:46
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Belo! Á meia-noite quem ama
Belo! Á meia-noite quem ama está acordado... Contando juras de amor e esquecendo o dia passado...
Abraços!