MINHA LIBERDADE

Eu durmo e vivo ao sol como um cigano,
Vagueio nessas ruas sempre ao léu,
Sou como a andorinha peregrina,
Que voa livremente pelo céu!

E deito-me risonho em qualquer sombra,
Fumando meu cigarro vaporoso,
Da liberdade que apavora os homens,
Eu sei que sou o dedicado esposo!

Sou amigo das flores, c`os perfumes
Da primavera banho-me. Encantado
Nas noites de verão namoro estrelas,
E a moça que me espia do sobrado!

Não tenho idade e nem respeito ao tempo,
Nem luxo, da arrogância o ar morboso.
No mundo que escraviza a humanidade,
Sou pobre, sou mendigo e sou ditoso!

ALEXANDRE CAMPANHOLA - 31/07/2013

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Inspirado em uma estrofe do poeta romântico brasileiro Manuel Antônio Álvares de Azevedo.