O estado do meu escudo
O estado do meu escudo, sagrado âmago
As lágrimas que caiem, quando a dor bate forte
A noite acompanha com chuva, alguns relâmpagos
A lua ilumina os prados, onde manda o chicote
O capataz montado no seu cavalo, aprecia a ferida
Sorrindo no monte da amargura, aponta o castigo
Fica com mais sede de injustiça, a galope corrida
Cansa o seu animal tentando, saltar pelo postigo
Tudo que foge do padrão, será um escravo
Uma luta constante de liberdade, um olhar cauteloso
Um rego de ervas daninhas, dominada por um cravo
A salvação na sua almofada de palha, rosto desgostoso
O pensamento luta quando tem tempo, dolorosa saudade
O bilhete para viajar de regresso, ao espaço estrelado
A mão calejada conseguiu rodar o mundo, apagou toda a maldade
Salvou a humanidade e perdoou, o coração zangado