O farol

Nas noites quentes de verão onde o céu se estende até perder de vista, lá longe se ouvia os foguetes que a felicidade comemorava, o mar estava calmo e a areia branca ainda estava quente como se lua fosse o sol, segurando as sandálias gastas pelos registos das caminhadas sem destino, as sereias piscavam os olhos e queriam saber o meu nome, eu confuso não parava com medo, pois não sabia muito bem nadar, do meu bolso tirei uma pequena garrafa, era uma aguardente muito especial ela foi dada por um velhinho, tínhamos o mesmo gosto e um vicio decadente, o gosto forte e legitimo fez-me acender um cigarro, o fumo era lento e matador, a minha cabeça andava a roda como se tivesse caído aos comandos de um robô falante, e me fosse roendo a cabeça de vento e gasta de ideias sem as pôr em prática, talvez noutro dia com mais força de vontade onde deixa-se a ressaca para trás, com atitude e resistência visse com mais clareza toda a beleza que o homem tem direito, todo o esplendor da segunda oportunidade

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