O tempo também medita
Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 22 January 2020
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Luminescências translucidas abalroam a manhã
Que se esvai numa meditação quase entorpecida
São restos de sombras que fenecem enfurecidas
Rompendo a imensidão do tempo expectante
Lá vai a solidão cogitando densa, subtil e empalidecida
Até pousar num ciclone de palavras bem ressarcidas
Oscilam além tantas horas amordaçadas a um hiato
De tempo quase desgovernado e puído…tão absurdo
Insano e astuto, qual lamento que nem mais refuto
FC
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