Poeta do pouco
Autor: Duarte Almeida Jorge on Wednesday, 26 April 2017
Aproveito o desleixo dum azar de quem é louco,
Vou me tornando como o Aleixo, um poeta do povo.
Sou poeta do pouco.
Poeta onde cada poema é dedicado ao sono.
Se tiver que viver assim,
Assim como tenho vivido.
Posso viver triste,
Mas diferente não teria sido.
Como posso eu viver,
Quando para viver é preciso razão.
E se a razão de eu sofrer,
Não quer ter conclusão.
Gostava tanto que soubesses,
O quanto gosto de ti.
Dizer-te que mereces,
O melhor que há em mim.
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