Quando a morte aproxima-se da alma
Autor: Michel Willian on Monday, 13 November 2017
Quem me dera a admiração de lhes
dirigir-se até mim,
tão somente me olhaste com vigor,
não para o que jás forjado,
simplesmente para aquilo que sou.
Todavia meu espírito se alegra,
outrora chorava,
pelo erro escolhido,
me pesaste.
A palavra de um tolo,
soa como um alarde,
a palavra de um sábio,
ecoa pela eternidade.
Quem me dera, me olhaste com vigor,
não para o que jás forjado,
mas, somente para aquilo que sou.
Pois a máscara que nos encobre,
impede-nos de enxergar,
o que lhes jás forjaste,
e por que não entendo quem sou.
A brandura de um homem se revela
quando a morte aproxima-se da alma,
e minha alma, revelará o que sou,
quando a morte me abraçares com vigor?
Género: