Quando a morte aproxima-se da alma

Quem me dera a admiração de lhes

dirigir-se até mim,

tão somente me olhaste com vigor,

não para o que jás forjado,

simplesmente para aquilo que sou.

 

Todavia meu espírito se alegra,

outrora chorava,

pelo erro escolhido,

me pesaste.

 

A palavra de um tolo,

soa como um alarde,

a palavra de um sábio,

ecoa pela eternidade.

 

Quem me dera, me olhaste com vigor,

não para o que jás forjado,

mas, somente para aquilo que sou.

 

Pois a máscara que nos encobre,

impede-nos de enxergar,

o que lhes jás forjaste,

e por que não entendo quem sou.

 

A brandura de um homem se revela

quando a morte aproxima-se da alma,

e minha alma, revelará o que sou,

quando a morte me abraçares com vigor?

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