Que vida surreal
Autor: Fátima Carmo on Monday, 21 January 2013
Que vida surreal…
Estas constantes paragens no tempo,
Entre sonhos ardentes e o que é real,
Mas afinal, o que é real?
Será o que vivo no dia a dia
Ou o que vivo para além da vida,
Num estado profundo de ausência,
Onde a mente divaga perdida
Num tempo e espaço que já existiu
Ou existe, só que noutra dimensão,
Onde vivo em pleno o que de mim fluiu,
Mas aqui, o que brotou foi a solidão
E é aqui que eu existo ou que me sinto existir,
Onde a vida me tem mostrado que tudo tem um fim,
De um momento para o outro, os sonhos podem ruir,
Já não valem nada… pois o horizonte fugiu de mim!
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