A recusa da dança

Como é doloroso e triste observar os estragos de guerra
Em quem nunca soube amar
Em que nunca Se soube amar
Como doí ve.los fugitivos deles/as mesmo numa ânsia de protecção
Como anseiam pelas metades de ilusão
E o medo é tanto nesses rostos
Que qualquer cenário pavoroso seria muito similar
Há verdadeiras maratonas de dor nesses caminhos
Gente com dificuldade de ser gente , gente esponja que absorve e não cria
Gente que avalia, que mede ao milímetro os seus medos nos outros
Há uma recusa de identidade
E nesta recusa de identidade há assim sendo uma recusa de humanidade
A recusa de olhar a dança interna, será sempre a nota musical que falta a este grande baile a que chamamos VIda.
 
Grimoire Marques 

 

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