Só eu, tão só.
Autor: Duarte Almeida Jorge on Thursday, 25 May 2017
Esta raiva dentro de mim,
Não a descrevo de maneira alguma.
Só me sai poesia imunda.
Que nem rima, nem é nada.
É rotunda paralisada.
Poesia seria uma mensagem tua,
Jackpot era voltares para mim.
Perfeito era sermos nós,
Não apenas eu.
Sozinho a escrever sobre ti.
A imaginar-te.
É triste pensar sobre quem não pensa.
Que não pensa, nem repensa.
Nem dispensa, nem cozinha.
Nem nada.
Eu só,
Tão eu.
Só eu.
Tão só.
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