Sabão azul e branco

Lembrar da criança que ainda permanece no nosso corpo, agora mesmo olhei para ela, depois de tantos anos, como poderia me esquecer da infância uma injeção anticorpo, o quarto de azul e o teto branco, e os cortinados feito de panos, o chão frio de cimento, a base do meu pequeno pé gasto, o barulho dos vagabundos cães, nas frias noites de fevereiro, a minha almofada de cheiro a sabão que me abraçava sem deixar rastro, todo o dia uma aventura e no fim um banho, eu era a tinta e a banheira alguidar o tinteiro…

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