A tarde ternamente preguiçosa
Autor: fernanda r. mesquita on Tuesday, 9 February 2016
A tarde ternamente preguiçosa
adormece sob o manto suave do luso-fusco,
fecha os olhos e abre a alma às histórias
que a voz do anoitecer, em imagens brandas, vai contando...
E a tarde ternamente preguiçosa,
adormecida
vai ouvindo, cheirando, saboreando
a liberdade em que se funde todo o universo.
Eu sinto-me frescura verde sem idade
espalhando-me alma sem corpo
virgem leitor de um mundo que se oferece cheio de tempo.
Fernanda R. Mesquita
A imagem é uma ilustração a este poema, elaborada e oferecida pela Casa dos poetas e da poesia:
A tarde ternamente preguiçosa
http://casadospoetasedapoesia.ning.com/blog/a-tarde-ternamente-preguicosa
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Comentários
josé João Murti...
5ª, 03/03/2016 - 19:25
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Lindo Poema
Parabéns Fernanda, o poema é lindo e profundo.
Cumprimentos,
João Murty