A indiferença do presente

 

O universo flui no seu devir

Indiferente aos constrangimentos

Que cada mudança acalenta.

Segue pacificamente o seu rumo,

Convicto da sua missão a cumprir.

E no despertar de cada manhã,

Ou no seu entardecer,

Amavelmente nos presenteia …

Com a ternura da sua beleza,

Mesclada na infinidade…

Da panóplia de tonalidades,

De emoções sentidas e vividas

E de movimentos circunstanciados,

Que com os seus braços nos abraçam,

Proporcionando o conforto desejado.

Na sua missão mais pura

Transporta-nos para a esperança

E, desta forma, encontramos o aconchego

Para em cada dia enfrentar as adversidades

De um universo em constante devir

Indiferente às vontades do presente.

 

Género: 

Comentários

O universo é imparcial e tem muitos mistérios que a razão desconhece...

É VERDADE!!! PARABÉNS, GOSTEI DO POEMA!

Madalena Cordeiro

Muito obrigada pelas gentis palavras.

É sempre um prazer ver que alguém aprecia / partilha os nossos pontos de vista.