A pena simples
Autor: Filipa Gomes on Saturday, 24 May 2014
A pena pega-me a ânsia.
O descontrolo afasta este modo de viver descompassado.
Como se fosse irreal ou impróprio.
Nós não deixaríamos pois não?
Por mais que se tente - e eu tento, juro que tento.
Tento ver o sol na pradaria,
Estes sons de laranja e vermelho.
Que me aquecem o pêlo num acordo suave eterno
Entre tudo o que é ar, tudo o que é água e terra.
Tudo é harmonia.
E na alma, mais nada se ouve.
É um silêncio tão puro e tão grave.
Não quebra, não dói.
E eu precisava disso:
Dessa tranquilidade, desse som ignóbil.
Ternurento...
Nunca me soube tão bem.
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Comentários
Henricabilio
2ª, 26/05/2014 - 20:02
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das emoções que nos envolvem
das emoções que nos envolvem por dentro,
irrompem as palavras que criam poesia cá fora.
Saudações de Boas Vindas!
_Abílio Henriques.
Filipa Gomes
5ª, 07/08/2014 - 20:42
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Exatamente, as emoções são a
Exatamente, as emoções são a alma da poesia!
Obrigada!