Amor

'FLERTE ALGORÍTMICO'

Vi tua vida em janelas quadradas,
algoritmo gentil me trouxe você —
como quem assopra cartas embaralhadas
e entrega o naipe que não se pode prever.
Não te conhecia, mas clicava em tua alma.
 
Teu riso num parque, teus pais no Natal,
teu corpo em ginástica, teu dia banal...
E eu ali, pixel a pixel,
invisível e presente —
como espírito da máquina,
fantasma obediente.
 
Puxava assunto, às vezes bobo,

GESTOS

#humanism #reallty #poetry

ACOLHER

É CONCEDER AO NECESSITADO
A PRERROGATIVA
DE SER
DIGNO CIDADÃO

(COM TODOS OS DIREITOS ASSEGURADOS)

É VIVER EM CRISTO JESUS
A CONSUMAÇÃO DA FÉ

É DOAR E SEMEAR
INCONDICIONALMENTE
A CERTEZA DA CEIFA FARTA

É ABRIR AO OUTRO
O NOSSO CORAÇÃO
PARA O ABRIGAR

É RECEBER EM SI A ESPERANÇA
DOS QUE TEM SEDE
DE AMOR E JUSTIÇA

ALEGRIAS

O silêncio estrelado acaricia a terra
com o cabelo escondido entre as pedras
céu noturno com o aroma da noite
a lua já perfumou as rosas do quintal.
 
Com beijos dados pelos enamorados 
atravesando desertos de mãos dadas
juntos enfrentam o terror da morte 
amantes em segredo num reino encantado.
 
O silêncio das palavras nos passos dados
nas loucuras de amor que vão fazendo 
eterno paraíso com sabor a pecado ou não

SONETO A ANA LUIZA GUIMARÃES!

Com o seu Bom Dia ao Rio e Brasil!
Linda Vênus de um mar da Zona Sul!
Elegante naquela saia azul...!
Sei que vai concordar que já a assistiu!
 
Com notícias locais ou de 'Cabul'!
Hemera cedo, e Nix pra quem não 'viu'!
E só perco se alguém substituiu!
Tão linda pra esse mundo tão 'nu e cru'!

NO COMEÇO ÉRAMOS DOIS

No começo, éramos dois à mesa, primeiro, nasceu o nosso Nuno.
Mais tarde, o João, depois, a Carolina, depois chegou a Joana.
A Mafalda apareceu, entretanto, vieram a Margarida e a Maria.
Por fim, nasceu o António, que felicidade.
Éramos assim dez à mesa, tanto barulho, alvoroço e animação!
 
Hoje, somos menos à mesa, mas, em dias festivos, já somos mais que dez.
Agora, a mesa cresce e encolhe, as cadeiras foram preenchidas,

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