Geral

Hygor, o Cavaleiro Templário - Parte 1

Hygor, o Cavaleiro Templário

 

 

Bem vindo ao mundo dos mortos. - Disse o guardião, e continuou - Aqui é o lugar onde as pessoas apodrecem na eternidade. Vou levá-lo a presença do rei, siga-me por favor. - Disse o guardião.

 

 - Era um imenso castelo, dividido em muitos andares subsolo adentro.  Hygor tinha uma missão suicida, e um plano de emergência. Seguiu o guardião até a ante sala onde estava vossa majestade, o rei daquele inferno.

 

TENHO TUDO O QUE DESEJO NO CALOR DO QUE NÃO TENHO

Então o herói venceu seu último oponente e se virou, e viu todo o povo festejando a paz roubada. Mas aquela alegria e aquela paz não chegavam até o herói.
Logo uma uma jovem moça se aproximou do herói e, com sua mão, o convidou para a celebração, e no momento em que a camada fria de armadura tocou a delicada mão da jovem, o herói entendeu que jamais poderia tocar a paz e a alegria que conquistara, pois ele havia lutado apenas por si próprio.

---

é certo

É certo que por vezes
Pode ser tarde
Mas será tarde?
Ou talvez cedo
É certo
Que se procura algo
Um momento
Um instante
Um tempo perdido
Mas mesmo assim
Mesmo que tarde pareça
Talvez o não seja
Mesmo que tudo esteja perdido
Talvez não
É sempre possível sentirmo-nos bem
Inútil?
É inútil discutir
É inútil o gesto que leva à ruptura
O que importa?

No infinito

No infinito
do pensamento,
como um grito,
assusta-me o passar do tempo.

Assustam-me
os toques
em que ninguém me toca;
os sussuros da memória, os desfoques
de uma visão oca.

E quando a visão alcança
o mundo está parado...
Alcanço um começo que cansa,
um começo acabado.

Pages