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Calor frio da importância

Calor frio da importância
Coberto pela ausência de pó;
é tão triste a ganância
de querer; e querer só!

Mais triste só a tristeza
escondida na minha alegria,
um toque de sutileza
para fazer valer o meu dia.

A alegria que eu queria minha
já não volta,
mas não desespero, tenho-te a ti, Coimbra,
a minha ponta solta.
E quando não me puder agarrar,
amarrar-me-ei,
porque o que tu tens pra me dar, Briosa,
eu nunca perderei.

O BRASIL DO SÉCULO XX1

Um pensamento esta varrendo,
O sentimento do povo brasileiro.
Como há muito tempo não se via,
Por uma mudança por nossa alegria.
Onde o Brasil passa por uma tempestade,
No mundo de tanta desigualdade.

É o Brasil do século vinte um,
Que vem sendo comparado a momento algum.
Que vem descrevendo sua eleição,
De mudar o governo dessa nação.
Pelos cantos do País,
O Brasil quer mais é ser feliz.

BRASIL QUE ME INSPIRA

Brasil,
Que nos inspira todo dia,
A torcer e vencer.
Em tudo o que o Brasil,
Tem de comum.
Não existe em lugar nenhum.
Um Brasil que surgiu,
Tão importante.
De sua história constante.

Refletir o Brasil,
É um ato de cada um.
Que tem o seu momento incomum.
De um Brasil que veio,
De uma nação que nasceu de seu meio.

Conceito Tribal

Conceito Tribal

 

Em algumas tribos indígenas, tem alguns costumes e conceitos interessantes, e que eu admiro. Funciona a regra de "Todos por um", e não existe o conceito de propriedade. Na tribo não tem "Minha cabana, meu cocar, minha rede, meu peixe, meu tomate". Tudo pertence a quem precisa usar, e todos trabalham para o bem estar de todos. Seja nas plantações, na pesca, fazendo utensílios domésticos e de caça, construindo novas moradias etc. E o melhor de tudo, não se usa dinheiro para nada. Não é o paraíso?

 

Presente, mas longe

Presente, mas longe,
Algo que quero para sempre,
Mas só hoje.

Tanto me faz, que seja ou não,
o que a vida traz
sobeja para o perdão.

Se não for agora
será quando tiver de ser;
se nunca chegar a hora,
limito-me a agradecer;

Foi o que fiz toda a vida
e será...
Não há saída
Para algo que não há!

O desejo só a torna pior,
saber queres sair,
que há algo melhor
para além desta porta,
longe deste carpir.

Fazendo Música

Fazendo Música

 

Faz calor, eu faço música gelada

Esfriou, blues pra esquentar a alma

Acidente na esquina, barulho de freios, vidros quebrados, é um rock

A moça olhou pra mim, canto boleros e valsas apaixonadas

Não tem nada na geladeira, idealizo uma versão de baião

Toca Raul, diz o vizinho, digo viva a sociedade alternativa

Nada precisa ter coerência, nem o mundo lá fora tem

Em toda esquina tem uma poesia pronta

Basta vê-la, escrevê-la, cantá-la, chorar com ela

reparei agora na felicidade

Reparei agora
algo existe
para além de ti
para além do teu ser
cadáveres moribundos
danças ofegantes
rituais
procura
choro
desmaio
loucura
será que existes
ou é pura imaginação
talvez um dia
reencontro com a lua
vontade de amar
sim
não
abstracção
em frente
uma só finalidade
Felicidade.

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