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Batalhas no Inferno

Batalhas no Inferno

Tenho visitado meus infernos com frequência, pois é lá que se originam todas batalhas em que estou combatendo. Não obstante, me deparo com anjos e demônios, são parte do cenário, à parte disto, nada tenho eu de santo. Porém, não cultivo demônios, desprezo-os com ar de soberba, ainda que sob ataque direto.

DA VIDA QUE MORRE NO SEIO DO AMOR

O sol que brilha no céu

Me cega no mar

Além do horizonte

 

Na vida que morre no seio do amor

 

O mar com seu negro véu

De luz estrelar

Perdida na fonte

 

Da vida que morre no seio do amor

 

A luz que força a passagem

Viola o teu olho

Buscando ali ver

 

A vida que morre no seio do amor

 

O olho que cria a miragem

Que eu mesmo escolho

Buscando entender

 

A vida que morre no seio do amor

 

E escolho por mera ambição

filha

Não me chames . . .
Não fales . . . 
Não decidas . . .
Porque tu não podes . . .
Porque tu não sabes . . .
Mas sentes
Sentes que queres
Pensas e . . . sonhas.
És a paz num corpo indeciso.
Agarrado ao que não sentes,
sufocado quando mentes.
Aliciada pelo que te dou.
Sou . . .
A luz que ilumina os teus dias,
no Inverno negro da tua mente.
Sou . . .
O mundo que procuras.

viagem

Percorro milhas para te ver
Perco-me por entre
As densas árvores
Da floresta
Volto a encontrar-me
Pérfidas amazonas
Atacam
No limiar da floresta
De novo a sensação
De estar vivo
Deambulo pelo rio
De asfalto
Rumo à pirâmide
Irei só
Para terminar
A minha viagem.

insulto

Percorro toda esta avenida
As folhas rodopiam
Um passo em frente
Um guarda
Silêncio
Agora sentado
Faço um cigarro
O olhar atento
do guarda
Uma tocha
levanto-me
Levo a garrafa
Dou um gole
Soletro palavras
ao sabor da brisa
Um poema
Um ideal
Uma vida
Sigo
Dou outro gole
Bem alto
Bem do fundo
Grito

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