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JERUSALÉM

Filha de Sião formosa
Levanta-me teus encantos;
Ó gazela cuja rosa
De Sarom cobre-te os prantos...
O nardo e a mirra preciosa
Alças no altar de teus cantos.

“Cantemos, irmãos, sem demora
Aos teus olhos de safira!
Que o frêmito em nós vigora,
Não há quem outra prefira.
Às vinhas, à que lhe implora
Em vagar no vale – a lira!

Quer nas faces de romã,
Quer nos jardins das nogueiras
Em toda parte a manhã
Tem os cachos das palmeiras
E as fitas feitas de lã,
Quais flores das laranjeiras.

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