Geral
Enquanto a cidade dorme
Autor: CharlesSilva on Sunday, 21 July 2013BESTA
Autor: CharlesSilva on Sunday, 21 July 2013A Festa
Autor: CharlesSilva on Saturday, 20 July 2013quadras cantadas
Autor: natalia on Friday, 19 July 2013Meu nome é bem singelo
Foi-me dado ao nascer
Não que eu o ache belo!?
Mas o conservo até morrer.
Não costumo dar ouvidos
Dizem que poeta é louco
Versos já trago esquecidos
E de poeta tenho eu pouco!
Do que escrevo nada é novo
Mas da minha propriedade...
- Nasci no meio do Povo!
Dele me vem esta saudade.
Falo de mim e do destino
Da alegria e insatisfação
Meu caminho de perigrino
Feito saudade e solidão.
Um lugar ao sol
Autor: CharlesSilva on Friday, 19 July 2013Um lugar ao sol
E o nosso lugar ao sol ficou sem sol, assim como o nosso banco de praça frente ao mar, que agora vazio, contempla um céu cinzento e frio. O solitário banco da praça frente ao mar, não espera mais por nós, está envelhecendo corroído pela ferrugem, pela maresia e pela solidão. Quantos amores lindos aquele banco da praça frente ao mar já acomodou. Pessoas lindas e apaixonadas sentavam-se a contemplar o mar e o amor. Onde hoje é só solidão, cinza, frio e dor, era um lindo lugar ao sol.
Charles Silva
Questão de Tempo
Autor: CharlesSilva on Friday, 19 July 2013Quando escrevo
Autor: camille sirat on Friday, 19 July 2013Quando escrevo parece que o mundo pára.
O dia fica lento e as noites ficam mais rápidas
Meus pensamentos ficam á mil.
Quando eu escrevo parece converso sozinha com o papel
Parece que meu tédio acaba
Minha vida fica organizada
Minhas dores cicatrizam.
Quando eu escrevo eu vivo de novo
Eu posso falar o que eu não conseguiria.
Eu escrevo não para os outros.
Mas para eu guardar num caderno ou numa pasta.
Para que ninguém e ria de mim.
Quase desisti
Autor: Leandro Yossef on Friday, 19 July 2013Quase desisti
Como eu lutei contra tudo que sonhei
Como tentei obliterar tudo que um dia eu ia amar
Como vivi enclausurado sem o meu legado
Como vivi errante e sem alegria por falta da poesia.
Por muito tempo eu lutei contra tudo que eu sentia
Não queria saber de poesia
Tudo que um dia eu escrevera
Perderam-se em meio à poeira.
Todas as métricas e rimas toda a perfeição
Que com tanta ternura eu fizera
Não dei o valor que pudera fazê-las mais lindas e belas
A enfermeira
Autor: CharlesSilva on Thursday, 18 July 2013Finalmente a paz reina no meu chão, que emoção
Alguém trouxe cobertas para o frio dos meus pés
Com ela também veio o calor que eu precisava
Suturas nas feridas foram feitas com todo cuidado
A hemorragia cessou, o sangue esquentou
Não foi necessária uma transfusão, só carinho
O coração voltou ao seu ritmo normal
Além disso a enfermeira é linda de morrer
Charles Silva