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recados do vento

recados traz-me o vento
nada sei do que procura
quem sabe nalgum momento
surja no peito alguma ventura
já que a vida se apouca?!
não seja a felicidade mouca.

que o amor ande comigo
p'la mão
seja a tarde que me alumia
ou estrela da noite
que me extasia.

nas horas de mais um dia
toque com ternura minhas rugas
num jeito manso
toque meu peito,
onde ainda governa a esperança
e aqui moras...
no coração e na lembrança
no pulsar das horas.

Tosco

Tosco

Tu me achas tosco

E tosco eu sei que sou,

Mas podes ter certeza que esse tosco te amou

Peço o teu amor e me dizes não fico então chorando com o coração na mão.

 

 

Hoje tu me ignoras amanhã tu iras chorar por esse tosco que não soubeste amar

Pena que você se acha tão esperta

Embófias meu amor,

Perdeste-me deveras...

 

 

Eu já encontrei alguém que me ama

Alguém que mereça o meu amor

Alguém que me ama do jeito que sou.

 

 

Hoje tu me ligas dizendo quimeras

###NO RECÔNDITO DO CORAÇÃO ###

A vida é atribuída,
Na emoção de uma saída.
Numa suave poesia,
Que a natureza irradia.

Onde a verdade,
Expressa tão profunda nessa realidade.
No estilo poético,
Que penetra no recôndito do coração.
Onde a poesia no seu clima,
Trás um estilo ético que estima.

Onde palavras obscuras,
Tem uma vida áurea cheia de procura.
Que entrega se nesse recurso,
Ditando sempre o seu discurso.

Todos os amores

Todos os amores

 

Amores do passado vez ou outra me veem a lembrança. Revivo então a ternura que foi, o quanto cresci, as marcas que ficaram. Que sujeito louco sou eu, ainda amo todas as mulheres que estiveram comigo em alguma época da minha vida, e nunca deixei de amá-las. Meu coração gosta disso, não joga fora nem esquece nada que sentiu.

 

Charles Silva

Covarde!

Covarde!

 

Sempre acabo regressando em lágrimas.

Tenho a coragem de atirar a pedra no fundo poço escuro,

Mas não tenho coragem de ir busca-la.

Sinto demasiadamente covarde.

Regresso em lágrimas,

Atiro outra pedra.

Covarde!

 

O violino me machuca com seu serrilhar,

Perfura lentamente minhas entranhas...

Sei que sou senti-dor, venho nascendo assim.

Não penso conclusivamente, sou lento, como a sonata que ecoa.

 

Atiro outra pedra,

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