Chove sem parar
Autor: WILSON CORDEIRO... on Wednesday, 29 October 2025Chove sem parar
No canteiro de obras do desperdício humano
Me viro, de qualquer jeito, em qualquer nação
Nem na pele sou perfeito
Na enigmática introspecção
Todos os genes contidos, fiel modelo
Primeiro a Eva e o seu grande amor vitalício
Tantas contas paradas
Tanta fome sem solução
Tem favela com mais censura
Morte, morte, morte... mais solidão
Tem nobre que não abre seu portão.
Protetor do seu imposto
Abrem seus leques para amenizar o calor
Tem comida importada para pets
Vem a morte...






