Geral
Ainda sobre o amor
Autor: WILSON CORDEIRO... on Tuesday, 16 September 2025Ainda sobre o amor
O amor é esteio, enfrenta a tempestade
mas tem lágrimas valente
convive entre a mesquinhez
desenfreada do mundo
sai ileso, perfeito
Mas a vida é como
cobertores perdidos
com o gozo enrustido
em tempos de frieza humana
sem o perfume do amor
O amor faz presença dos pés à cabeça
mesmo com a timidez operante
labaredas em baixa, diminuto fogo
Inverno
Autor: WILSON CORDEIRO... on Wednesday, 10 September 2025Cama fria, entre cobertores
apenas enfeitam o meu quarto
só mesmo o verão da sua pele
podem de amor agasalhar
e a solidão emudecer
mas é na noite também, que me mandas frequência do teu corpo
a interagir com minhas preces
E essa ausência intensa a me saudar
sei, o inverno é passageiro, mas com este descontentamento
pode acabar por inteiro
com o meu mundo particular
Espiritual
Autor: WILSON CORDEIRO... on Monday, 25 August 2025Na proximidade do bem
quem o deseja
se serve de prato raso
a comida e abundante
a humildade também
Ainda é cedo para o amadurecimento?
Manga verde não é doce
mas, com um pouco de sal
vai bem
A vida é um livro
cada dia um capítulo novo
chegou a hora de uma nova
publicação
ou um reality show ao vivo
A disseminação merece atenção
imagine o tempo ruim
como furacão, logo passa
se prenda à salvação!
Neural
Autor: WILSON CORDEIRO... on Wednesday, 20 August 2025Espírito de porco
Autor: WILSON CORDEIRO... on Friday, 15 August 2025
Meio nado antes de se afogar
mas para quem quer viver
pela última balsa
aprenda a Viana valsar
qual é a cor da tua imagem?
Camaleão ao massacre!
Que não disfarça o seu punhal
faz selvageria em contra ataque
a minha religião continua
a prova dê saque
mas tu, presta atenção
e caridade
Do pó veio o homem
E do carma, o selvagem?
Não consigo entender esse amor
ou pensamentos retráteis
e cores fracas em tatuagens
Lembranças do Ferrorama
Autor: WILSON CORDEIRO... on Friday, 8 August 2025 O tempo colapsou de diversas maneiras:
eu não tive "Ferrorama" na infância
mas percebi que estava entrando na fase das maiores responsabilidades
que não havia mais tempo para brincadeiras
a viagem da vida às vezes é pelos trilhos
outras vezes por estradas áridas e dramas
vou ser ilógico
num espaço de tempo
meteórico
vou trazer instantaneamente quase todas as
ruas asfaltadas de minha infância
prefiro salvar a história até quando o juízo permitir ou pelas
cartas do fantasma do passado
O bem e o mal
Autor: WILSON CORDEIRO... on Saturday, 2 August 2025Mancomunado e à espreita
todo mal a pulsar
quem se revira na rede são os peixes vivos
já os mortos não podem se revirar
os poderosos têm patrocínio de ricos
já o pedinte se virá como dá
mais o próprio Jesus disse:
ao próprio Judas:
os pobres, sempre terás!
Esse sem juízo diz ser poeta
que em sua mente sã, só a guerra faz pensar
escreve com pena de leve a sentença
de toda dor que atormenta a paz
que demora e custa chegar
Nenhum pasto aqui
Autor: WILSON CORDEIRO... on Friday, 25 July 2025Eu poli minha mente
com espetaculares pensamentos
eu descobri pelo megafone a voz que acariciava a minha alegria
eu proclamei a cada ser humano
sua anistia predileta
eu implorei a Deus, multiplicar mais cores no arco-íris que desejo
pedi ao vidraceiro o espelho que ainda não me vejo
não me canso de ir à feira procurar a fruta, com o gosto do teu beijo
eu contei aos meus prediletos amores, poucos segredos
a perversidade é colírio nos teus olhos
quando o amor tem prazo de validade
a verdade é jogo de tabuleiro
Foi o frio
Autor: WILSON CORDEIRO... on Sunday, 20 July 2025Foi o frio que escorregou
para dar passagem ao teu corpo febril
foi uma história bem contada
de tempos atrás
foi o amor de janeiro a dezembro
colorindo o livro de todos amores
foi dor e aprisionamento
não autorizado que perdeu sua força
amor em quantidade verdadeira
para sempre, amém !
Foi o vinho inebriante na taça de Baco que deu força
e coragem explícita
para o delicado e o selvagem amor
foi uníssono e sonoro o meu grito e a intenção severa
de te amar para sempre