Geral

Castiçais sem vela

Eu já não vejo luzes
no palco do meu conhecer te
estão sobrando trevas!
O café, tão querido entre quatro paredes,
com o frio, anulou meu querer
entristeceu o meu paladar
chove sem parar lá fora
eu só queria te pertencer!
Meu amor, flor principal
única deste jardim
mas, sem inspiração, esperem da vida um ser cinza
ojeriza tão violenta , que na pele atormenta
vem se aproximando de mim!
Tanta ciência gastronômica para o paladar
sensações de mentira
não precisam procurar
com mínimo esforço

Quero conservar

Há de se ter um verniz especial, que tonifique
a madeira de lei para conservar,
guardada e perpetuada toda história
na gaveta do móvel secular!
Que a frondosa árvore não planejou,
pela mão do homem se transformar!
Mas, a madeira há de se perpetuar!
E de forma desorganizada das épocas,
as fotografias de todos os tempos,
que nem a memória conseguiu guardar,
gaveta que já abrigou cartas eloquentes, do primeiro amor?
Também os primeiros dentes de leite, provas escolares infantis
que pela professora primária,

Monopólio

O riso bonito da criança, sentiu um vazio,
os senhores da guerra que possuem
o monopólio da alegria,
não quiseram conceder a ela risos,
há uma dor ingrata no peito desta criança,
não concederam, fatias fartas de felicidade,
que ousaram faltar naquele olhar.

A vida também é uma guerrilha particular,
que produz muitas flores,
para enfeitar a lei vital da vida, e os amores
o amor tem um sorriso fenomenal:
união perfeita com a vida,

Gavetas

Sou organizador de ocasiões
minhas gavetas são peraltas
as meias estão na gaveta em formato de coração com as blusas de frio
um litro de groselha para comemorar esta conversa estapafúrdia
Já que existem muitas, e, tantas
sem razão

Fogos

Fogos

Azul na pirotecnia
não pode faltar o verde esperança
não pode faltar dinheiro na poupança
herança para gastar
uma lista persuasiva e revisada
de todas as tarefas que na vida
não podem faltar
azul na pirotecnia
atenção:
que mais um ano vai começar!

Ano novo,
mais um é permitido chegar!

Dinheiro no bolso, nunca guardei
tenho saúde razoável
nem para dar ou vender
nem um rim posso ofertar
o álcool fez uma raiz animada em mim
quando 2024 chegou ao fim!

Fazer uso

Me endiabrei
fiz uso de percalços e atalhos
fiz uso imoderado do tempo
hoje a solidão tomou meu espaço
levou aquelas sentimentalidades de palhaço
que no mundo marcavam gerações
de crianças com peraltices

Me santifiquei
fiz uso contínuo a cada orientação
me apropriei de asas angelicais
fiz uso incorreto do voo de anjos
faltou ainda orientação perita para o voo
faltou tudo menos a estação chuvosa na vida
talvez dilúvio à vista

Hábito de ler

Hábito de ler
Mauro Antonio

Promova entre os seus a leitura
Pra que adquiram gosto a uma cultura
Que lhes abram os olhos mentais

A desenvolver digna postura,
Que não se deixem enganar mais
Por velhacos, politiqueiros e bestiais.

Incentive os seus o hábito de ler

E veja um novo país nascer.

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