Meditação

Incertezas

Nada temos certo na nossa vida
Vivemos numa ânsia constante
Pelo dia que nos espera amanhã
Porque a certeza
De não estar certo de nada
Nos faz caminhar num rumo vibrante
Numa alegria incerta
E o que tomamos hoje como garantido
Amanhã está dado por perdido
E então choramos ajoelhados
Sob a chuva o Inverno
Levando as nossas lágrimas pela calçada

A vida corre acelerada
Não damos pelo amanhã a partir
Vivemos nos nossos medos
E as nossas incertezas
Que nos aprisionam
E não nos deixam sorrir

Não vale a pena escrever

Quais são as regras?

Será que já está a valer?

Valerá tentar ganhar?

Importará se eu perder?

 

Quais os temas?

Será que me deixam escolher?

Deixará a pena pensar?

O que irá a pena fazer?

 

Tudo são poemas,

Versos são reflexos de viver.

Quando tudo rima com o teu olhar,

Num Mundo improvisado para te amar,

Não vale a pena escrever.

 

cataratas de luar

insiro na poesia os trâmites da minha evolução através das contrariedades que fui superando ao longo duma existência febril: foram os diplomas que eu desprezei para silenciar as normas duma educação inflexível; foram os símbolos espantosos que eu recolhi de numerosos vocábulos frutíferos.

Dinine justice

English version of the Portuguese poem “Justiça divina”, published by virtue of which it was edited, hindering direct translations, with the objective of preserving the intellectual property governed by the law of copyright, 9,610 / 98, last version in adhesion to the Stockholm treaty.

Justicia divina

Versión en idioma Español del poema en lengua portugués “Justiça divina", publicado en virtud del cual fue editado, lo que dificulta las traducciones directas, con el objetivo de preservar la propiedad intelectual regulada por la ley de propiedad intelectual, 9.610 / 98, última versión en adhesión a El Tratado de Estocolmo.

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