o cais sereno
Autor: António Tê Santos on Tuesday, 3 October 2017reverberam transparências inauditas sempre que eu emerjo tudo aquilo que potencio ao me entranhar nos sussurros desprendidos do tumulto abrangente.
reverberam transparências inauditas sempre que eu emerjo tudo aquilo que potencio ao me entranhar nos sussurros desprendidos do tumulto abrangente.
Mitologia poética
Como se escreve poesia?
Papel, caneta, tristeza ou alegria?
Experiências, crenças e emoção.
Tendências, perdão e coração.
Certa ou errada? É somente sugestão.
O deus dos poemas, da música e da arte.
Sei que o meu Senhor em breve ira voltar
Nas nuvens com ele vou encontrar
Eu vou voar, vou voar além da eternidade.
Um novo mundo eu vou conhecer
Com o senhor para sempre vou viver
Vou morar numa linda cidade
Você que sonhou com uma morada bonita
E ainda nessa vida
Não conseguiu construir
O senhor tem Lá na cidade de ouro
Uma morada guardada para ti
Olhe para o alto e adore o Senhor
Tenha certeza que um dia ele vai vir
Nas nuvens ele vai aparecer
E vai se lembrar de você
Palavras salgadas
banhadas pelo imenso mar que nos meus sonhos habita
imersas nas profundezas de mim,
Palavras coloridas
sombreadas pelo sol que as suas cores desvaneceu
e delicadamente emergiu soltando todos os meus tons,
Palavras desfeitas
pela vida que salpicou as suas tristes mágoas nas minhas amarras
e melancolicamente acenou deixando apenas a saudade,
Palavras saudosas
que preencheram dias solitários de esperança
nos íngremes caminhos por mim percorridos,