a janela impúbere
Autor: António Tê Santos on Monday, 1 May 2017as utopias que me ocorreu timbrar nas faldas duma montanha fragosa com os efeitos irrefutáveis que a memória escavou no centro de elocuções patológicas.
as utopias que me ocorreu timbrar nas faldas duma montanha fragosa com os efeitos irrefutáveis que a memória escavou no centro de elocuções patológicas.
Permanece exigente,
Transparente comoçao.
Amanhece diferente,
Permanente inquietação.
as proezas de quem tem o favor do acaso oferecendo-lhe a postura dum espantalho que a luz do dia golpeou: a sua vida integra máculas enrugadas que a ventania desnivela quando o carimbo das asserções o quer entronizar.
introduzi nos veios da liberdade narrativas esboçadas por morosas vicissitudes: pastoreei o ócio em angustiadas digressões pelas brigas citadinas para depois cavalgar nas ondas da loucura.
Aproveito o desleixo dum azar de quem é louco,
Vou me tornando como o Aleixo, um poeta do povo.
Sou poeta do pouco.
Poeta onde cada poema é dedicado ao sono.
Se tiver que viver assim,
Assim como tenho vivido.
Posso viver triste,
Mas diferente não teria sido.
Como posso eu viver,
Quando para viver é preciso razão.
E se a razão de eu sofrer,
Não quer ter conclusão.
Gostava tanto que soubesses,
O quanto gosto de ti.
Dizer-te que mereces,
A paciência é a última das virtudes.
Se calhar é sorte,
Se não calhar é azar.
Porventura ser mais forte,
Na aventura de amar.
Temos pra viver muito mais
Nossos amores, nossas dores
O mundo machuca, a vida ensina a curar
Vivemos numa completa loucura
O mundo está perdido
Dominado, totalmente destruído
E as pessoas acham que é normal
Não tem nada de errado tudo é normal
O mundo é ilusório
O mundo está caótico
O mundo entra em guerra
O mundo perde a paz
O mundo se entrega
E depois quer pregar a paz
O mundo não tem mais jeito e agora tanto faz
O mundo acabou
O mundo despencou
Pra que ludibriar
Silenciei-me... entreguei a retidão
Mergulhei em momentos de instrospecção
Pude ouvir até mesmo os batimentos