Meditação
atribulações dum viandante
Autor: António Tê Santos on Tuesday, 27 September 2016a ironia produz ternuras que voejam sobre lastros divinos, patrióticas irradiações com poses levianas, narrativas que arremessam a sobranceria como um fardo, enlevos imprimidos em baladas supérfluas.
atribulações dum viandante
Autor: António Tê Santos on Saturday, 24 September 2016estou nas triviais atitudes que desembrulham estrelas com as figurações ínsitas na memória; o estrídulo quebrar de pratos dentro de máquinas ferrugentas; os opúsculos descabidos arrematando poemas concludentes.
atribulações dum viandante
Autor: António Tê Santos on Friday, 23 September 2016as lágrimas emergem no instante em que o desenrolar da minha vivência absorve a textura circunjacente: o bulício destapa as carapaças enquanto os relatos adornam um sempiterno clamor.
atribulações dum viandante
Autor: António Tê Santos on Thursday, 22 September 2016uma conduta taciturna impõe-se em vários estilos de poesia absorvendo factos anestesiantes: os resultados promíscuos estimulam a exposição desses relatos na consciência dos leitores.
atribulações dum viandante
Autor: António Tê Santos on Monday, 19 September 2016a «sageza» daqueles que torneiam as mecânicas posturas para anunciar o céu e o inferno: são reconhecidos quando cobiçam alcançar sucessos arbitrários e são trespassados por baionetas.
Vendeta
Autor: Duarte Almeida Jorge on Thursday, 15 September 2016No silêncio da noite procuro tranquilidade,
Pacificando toda a violência que são dias de vendeta.
Empenho tremendo em atingir uma profundidade,
Onde até a própria saudade é a tinta da minha caneta.
atribulações dum viandante
Autor: António Tê Santos on Wednesday, 14 September 2016a solenidade duma prova cabal atravessa os rios do amor para se fixar onde os charlatães escavam sepulturas; onde acaba a solidão e eu gesticulo por entre os fraguedos da memória na ideia de alcançar outras etapas.
atribulações dum viandante
Autor: António Tê Santos on Monday, 12 September 2016as palavras aquentam nos bolsos dos poetas afagando os momentos em que as datas não possuíam o açaime da grandeza nem o vigor das promessas feitas no escoar de resolutas emancipações.
Carpe dilemne Diem
Autor: Manuel Meira on Sunday, 11 September 2016Me dit-elle:
T’es même pas carpe de plonger,
Je lui répondit
T’es même pas cap’ de respirer,
Carpe diem,
Carpe dilemme…