Poemas e orações Autora Maria Carmo Borges Maria Borges
Autor: Maria Carmo on Tuesday, 18 May 2021https://docs.google.com/document/d/1rMoJC1ZipND1U4-lVjdp6LXoC3_XW3eX9jh0ktIvC8Y/edit
Religioso
Autora Maria Carmo Borges Maria Borges
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Religioso
Autora Maria Carmo Borges Maria Borges
vislumbro a impiedade dos eventos que pretenderam ceifar as minhas lídimas ambições; porém os meus valores foram como navios num oceano conspurcado que abasteceram a minha determinação.
a notável estrutura que nos abrange e guia a nossa jornada quando laceramos os diplomas da nossa crueldade para obliterarmos as rudes experiências que nos sacudiram e tiranizaram os nossos pensamentos.
acompanho os símbolos obscuros da vida até um lupanar onde aclaro as experiências que subjugam as pessoas íntegras para que os seus discursos manifestem os recados transviados por um caráter malicioso.
injeta-se nas turbas desenganadas um poderoso antídoto contra as cruéis revoluções; escarnece-se dos discursos idealistas para refrear a juventude e os seus tumultuosos afazeres; e obriga-se o poeta a abolir as diatribes e comicidades contra os ventos dominantes.
Eram seis panelas
E tudo nelas se fazia!
Se que esta conta não fecha
Mas com pouco pão o homem viverá
Com harmonia .
Sei que este meu pequeno reino quadrilátero ingênuo
conduz a vida bem,
Digo a solidão apareça ,noutro turno
Deixe eu pensar com felicidade
Em meus ancestrais.
Temos a mesma proporção de oxigênio
Já a Ferrari ficará para trás!
Os talheres de prata são imperceptíveis
Se mãos não conduzirem com a ternura a refeição.
Poucas panelas...
Aprontam alimentos para um batalhão
os vocábulos fremem no cruzamento dos desgostos urdindo teias que sustentam os efeitos ácidos da poesia quando remontam a farsa mundana para embutirem nela recados intrínsecos.
a frágil textura dos abraços na feira dos usos e nos enleantes caminhos da vida; o álbum onde tudo se guarda e se protege das impressões corrosivas do tédio; o féretro onde se completa a solidão.
jornadeio pelos itinerários da compostura quando dilucido a lhaneza enparedada pela ampla bestialidade; quando deixo circular em mim o fulvo regato da poesia; quando afasto do meu mundo as inquietações que me seduziram nos antípodas duma existência reservada.
há sentimentos que voejam sobre as lembranças para aplaudirem uma razão reprimida pelos numerosos temporais; e há desempenhos que atordoam quando misturam as emoções à inteligência subliminar.