Meditação
a recuperação do ardor
Autor: António Tê Santos on Wednesday, 22 July 2020transporto o caos desde o chão adubado pela loucura e coloco-o nas vitrinas da idolatria ou nos charcos que incorporam as fraquezas humanas infringindo assim a uniformidade do meu degredo.
a recuperação do ardor
Autor: António Tê Santos on Monday, 20 July 2020nutri uma grande ambição quando incrementei os meus ditames na hora aziaga dos redemoinhos da vida para os dispor nas catacumbas dum ócio que atravessou as fronteiras do medo para se fixar nas redondezas da poesia.
a recuperação do ardor
Autor: António Tê Santos on Monday, 13 July 2020a ignorância dissipa-se através das ruturas que enobrecem a alma quando ela navega com tantos mistérios por interpretar; com tantos ornatos entretecidos nas fendas da modernidade; com tantas cantigas geradas pela agressividade dos temporais.
a recuperação do ardor
Autor: António Tê Santos on Sunday, 12 July 2020a façanha de incrustar na tristeza discursos impulsionados desde o berço da alma até ao culminar da poesia com vocábulos entranhados pela sapiência que explodem numa genuína solidão.
a recuperação do ardor
Autor: António Tê Santos on Saturday, 11 July 2020o poeta opera a mudança nos seus sentidos e na sua inteligência quando transita por um firmamento onde uma potente energia se multiplica transformando a sua ansiedade em mitos que ultrapassam o baluarte das suas perturbações.
a recuperação do ardor
Autor: António Tê Santos on Wednesday, 1 July 2020a minha existência desemboca onde se liquefazem os rancores e os traumatismos se enovelam em palavras; onde se lobrigam as vaias e os açoites dentro de recreativos balões; onde se sustêm as querelas através dum genuíno viver.
VIVÊNCIAS
Autor: Marilia Clara vieira on Saturday, 27 June 2020Quisera poder voltar no tempo e dar mais valor a tudo que vivi...
A chuva de verão, a pipoca quentinha que tinha gosto de quero mais, aos bolinhos de chuva... A pular nas poças de lama, correr pela rua, brincar com os primos e ser feliz com o simples fato de sermos livres, em nossa inocência!!! Até dos puxões de orelha... dá saudade...
Mas crescemos, a chuva de verão, deixamos de notar!
A pipoca agora é de microondas. bolinho de chuva é pré pronto, e vovó não está mais aqui... As poças de lama??? Onde???? Vivemos no asfalto, nos condomínios e prédios...