Prosa Poética
A camuflagem do silêncio
Autor: Frederico De Castro on Tuesday, 10 January 2023Onde caminha o mar...
Autor: Frederico De Castro on Tuesday, 3 January 2023
Caminha o mar sobre as margens da maré tão alta, tão paliativa
Numa amálgama de palavras marulha a maresia ainda mais afetiva
Além uma elástica prece apascenta a fé que brada domada e depurativa
Nos caminhos do mar o tempo navega à bolina de uma brisa exaustiva
Irradia aquele reboliço de ilusões coloridas por ondas de afetos imperativos
Quase maquiavélica cada hora flerta um sedento enamorado segundo furtivo
Frederico de Castro
Liberdade de expressão
Autor: Reirazinho on Monday, 2 January 2023Liberdade de expressão é quando nossa essência expande ao desconhecido. Quando somos folhas transvoando todas as ruas e os novos bairros. Para alguns, as folhas ao vento são uma dança da natureza, bailando o ar no compasso da beleza. Já para outros, as folhas sujam as avenidas, amiudadamente tendo que serem varridas para em seguida serem sujas novamente. Nada mais claro que expressão é o nosso ser interrompido e fomentado ao mesmo tempo.
Entre Novembro e Dezembro
Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 28 December 2022Horas andarilhas
Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 21 December 2022NOTA ALTA
Autor: Frederico De Castro on Sunday, 11 December 2022
Numa nota alta solfeja a manhã suas coloridas efervescências
Pula de brisa em brisa orquestrando com tamanha excelência
O bailado sinfónico orbitando numa eclíptica palavra com eloquência
Numa nota alta lá vai o SOL aconchegar-se aos céus voláteis e amenos
Deixa com DÓ a vida esvair-se num LÁ flácido perfumado de uivos serenos
Ali gemem duas lágrimas pautadas no pentagrama dos afagos extraterrenos
FC
Solidão a dois
Autor: Frederico De Castro on Monday, 5 December 2022
Nesta solidão a dois esbraceja o dia prenhe de uivos rudes e insensíveis
Coesos, todos os lamentos vadiam a milímetros da solidão tão horrível
Sem guarida as palavras embebedam-se no mosto dos silêncios indefiníveis
Nesta solidão a dois o tempo deixa ruborizados todos os beijos impossíveis
Com destreza afaga as lágrimas caindo qual colírio das horas remíveis
Sibila com a elegância hiperproteica das palavras etéreas e quase inaudível
FC
Vida paulistana
Autor: Reirazinho on Thursday, 1 December 2022Saiu da casa dos pais, mas percebeu em pouco tempo o caos da vida adulta. A infância balsamada por doces, amigos e brinquedos infelizmente se perdeu. Disseram que se lutarmos muitos, podemos ter tudo o que queremos; chega a ser cômico, ele conclui. É mais sobre influência e egocentrismo.