Prosa Poética
SE EU FOSSE TALVEZ UM POETA
Autor: IsabelMoraisRib... on Saturday, 14 November 2015
Se eu fosse talvez um poeta
Faria em magia todas as páginas
Livres sem lágrimas, sem dor.
Refeitas de sonhos coloridos
Vestidas com tinta da liberdade
Pintadas com dignidade e vida
Se eu fosse talvez um poeta
As letras tornar-se-iam em magia
Cobririam as páginas em branco.
Já vazias, esquecidas, perdidas
Que de negro se vestiram
Pelas mágoas, dores e sofrimentos
Se eu fosse talvez um poeta
Escreveria somente poesia
Na autenticidade de um verso.
MUTILADOS RUBROS DE VINHO
Autor: IsabelMoraisRib... on Saturday, 14 November 2015
Restos mutilados na velha cor dos rubros vinhos
Gramática desarticulada acompanhada de lágrimas
Rasga a mortalha do peito no último arrependimento
Nas brumas dos caminhos esta o gemido silencioso
De um tonto místico profeta, na sua liturgia angustiante
Cicatrizes abertas no trilho da memória do sítio incerto
Tecerei uns sonhos irreais como feridos de batalhas perdidas
Penetramos no sentido da vida seríamos menos miseráveis
Nos anseios os tigres de garras que dilaceram o pior pesadelo
Sem adiamento
Autor: Frederico De Castro on Friday, 13 November 2015TROVAS SOBRE CACHAÇA 3
Autor: Madalena on Thursday, 12 November 2015TROVAS SOBRE CACHAÇA 3
Sem cachaça não fico A
me chama para beber B
Vou chamar meu bem querer B
Vamos tomar no bico. A
Quando bebo cachaça A
faço uma ruaça A
Não vem querer impedir B
Se falar eu vou sair. B
Autora: Madalena Cordeiro...
Longe da vista...
Autor: Frederico De Castro on Friday, 6 November 2015Fechar os olhos
Autor: IsabellaSantorini on Friday, 6 November 2015Somente peço duas coisas,
quero acordar e adormecer,
não peço muito, bem sei,
mas tira me o sono não saber se vou acordar,
ou se acordada voltarei a adormecer
não passa de delírios ingénuos, idiotice talvez,
mas queria tanto ter a certeza que depois de adormecer vou acordar,
nem que seja para dormir mais descansada por saber,
que ao acordar voltarei serenamente a adormecer...e a talvez sonhar...
com a certeza de acordar para voltar a adormecer.
Desejo eterno, bem sei...