Prosa Poética

POEMA

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Poema da Emma, poema da Madalena, poema que traz um tema.

Poema sobre antena, poema de sentenas, sentenas de pessoas

que escrevem coisas boas!

Poema sobre o Divino, que guia o nosso destino!

Poema que fala em Jesus e nos reflete luz.

Poema de todos os gêneros, pra finalizar...Bom é o poema do gênero amor

e do verbo amar.

 

Madalena Cordeiro...

 

 

CAUSA PROFUNDA

CAUSA PROFUNDA

"Um cometa largou sua cauda ao cabo da imensa distância. Deixou, na Terra, o seu amor sideral, a germinar desde outrora, a flagrância de agora. Hoje vivemos na glória de seu eternal ciclo, que não vemos de fora. Quero ver e ser vida nesse arco, espaço, oceano intenso, ou charco, onde a vida morre, mas volta sobre rico encalço."

Dormir

Dormir

Essa noite eu não consegui dormir direito, pois eu não parava de pensar no meu amor, no seu jeito, nos seus olhos e no seu sorriso, àquele sorriso que ilumina a minha vida que me fez o poeta mais feliz da face da terra...

Perdoa-me

Perdoa-me

Tentei esquecê-la, mas foi em vão... Tentei apagar o teu sorriso de minha mente, mas foi inútil... Eu até achei que iria conseguir obliterá-la do pensamento, mas foi um erro crasso... Tudo me lembra ela...

Como apagar um grande amor? Como esquecer o seu sabor? Como...

Ao ler às mensagens que ela mandou-me, meu pequeno mundo ruiu em meio ao choro e a alegria... Naquele instante eu a perdoei no meu peito [se eu fiz certo ou não só o tempo dirá], só sei que eu a perdoei...

SOLUÇÕES PARA NÃO MORRER VOVO

Para interromper um padrão dramático, o último passo é a magia, face ao desespero e pressa quase intolerável, num misto de alívio e frenesim que consola.
Ora desconcertante ora harmónica com impressões atribuídas a uma subjetividade tão providente como provisória.
Num notável fulgor melancólico, também melódico, da comédia construída de pedaços díspares só unificados pela ficção.
Realidade aparente escalada pelas ideações do imaginário.
Aquela vulnerabilidade do percurso que afaga o prazer, sem se importar com um objetivo ou destino determinado.

TÃO CASTRADOS COMO HERÓIS

Intimidade manipulada, recortada por amargos de boca de impotência. Seres amputados, meios seres, no incompleto, amplificar do arco-íris desenvolto e precioso.
Tracejar de farsa, no drama que cobre o já dilacerado corpo, de personagens teatrais a quererem atravessar os séculos sobre palcos flutuantes, onde não podem apenas ser, deixam-se sobreviver.
A totalidade não consegue existir. Faminta de substancialidade, só aqui e ali, resgata lugares, vibrantes de confrontação e frontalidade.

EXISTÊNCIA

Existência, quase jogo obsessivo, entre a monotonia e a construção mental.
Um combater dos vícios arreigados ao quotidiano, venenos na rotina dos dias.
Confusão picante a descompor o aborrecimento e a obediência.
Expressões desenhadas em elaboradas perícias da mente refletem sinais de alento.
Qualquer aroma de primavera a vibrar contra os desencantos de vazios flutuantes.
Nada é irreversível à acção voraz do sonho: apenas a morte.
Trocar da consumição por ímpetos do arrebatar criativo, ora ávido ora cálido.

CONTRA O CENSO NÃO É CONTRASSENSO

Por vezes, senta-se o aborrecimento na sensatez. Embrulha o corpo, amolece os ossos, deprime a pele, num nítido semblante de dor da alma, causada pelo entrecruzar eléctrico dos neurónios.
Contra todos os prognósticos, vicejam os vermelhos no espanto do próprio sangue em contra-senso.
Contudo, existe uma densidade que faz tentativas sucessivas de cerco, para atiçar as inseguranças, fomentando medo.
Prossegue o debate, sempre rejeitado pela megalomania encaixada em redomas resplandecentes de vazio-eco.

CONTRA O CENSO NÃO É CONTRASSENSO

Por vezes, senta-se o aborrecimento na sensatez. Embrulha o corpo, amolece os ossos, deprime a pele, num nítido semblante de dor da alma, causada pelo entrecruzar eléctrico dos neurónios.
Contra todos os prognósticos, vicejam os vermelhos no espanto do próprio sangue em contra-senso.
Contudo, existe uma densidade que faz tentativas sucessivas de cerco, para atiçar as inseguranças, fomentando medo.
Prossegue o debate, sempre rejeitado pela megalomania encaixada em redomas resplandecentes de vazio-eco.

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