Prosa Poética

Conhecimento adquirido!

Conhecimento adquirido!

 

Vivemos presos ! Ao passado claro !

Se seguirmos em frente nos libertamos!

Assim só sofremos porque nos aprisionamos a nós mesmos !

A vida é simples se seguirmos a liberdade,

A dor de outrora é dissipada

Só saber tudo isso nos alivia e alegra!

Que vivos e alegres os ignorantes !

Pois não fazem juizos!

O VOO DAS BORBOLETAS

Lidar com pessoas, é como atravessar uma grande floresta...Você deverá ter sempre o máximo de cuidado, principalmente se não conhecer bem o caminho e o fizer no "escuro"... Encontrará pequenos e grandes insectos...Animais curiosos e famintos, outros indolentes e desinteressados...Haverá muitos buracos e pedras no seu caminho. Avistará grandes árvores, que poderão  lhe parecer enormes e sombrias. Quase ameaçadoras...Alguns sons serão familiares, outros estranhos e inquietantes...Poderá sentir um grande cansaço, o que o tornará vulnerável e ofegante.

FLORES

 

De um degrau de ouro, — entre cordões de seda, gazes grises, veludos verdes

e discos de cristal que escurecem como bronze sob o sol, — vejo a digital se

abrir num tapete de filigranas de prata, de olhos e cabelos.

Peças de ouro amarelo semeadas sobre a ágata, pilares de mogno sustentando

MÍSTICA

 

No declive da escarpa anjos giram suas togas de lã sobre relvas de aço e esmeralda.

Prados de chamas saltam até as mamas dos montes. À esquerda, o humo dos sulcos é pisado por todos os homicidas e todas as batalhas, e todos os ruídos do desastre traçam sua curva. Atrás do sulco à direita, a linha dos orientes, dos progressos.

CIDADES

 

A acrópole oficial excede as mais colossais concepções da barbárie moderna.

Impossível exprimir o dia fosco produzido por este céu imutavelmente cinza,

o brilho imperial dos edifícios, e a neve eterna do chão. Com um gosto

singular para o exagero, todas as maravilhas clássicas da arquitetura foram

VAGABUNDOS

 

Irmão miserável! Quantas vigílias atrozes eu lhe devo! “Eu não me entregava

com fervor a este negócio. Caçoava de sua doença. Por minha culpa

voltaríamos ao exílio, à escravidão”. Ele me achava um pé frio, e de uma

inocência bizarra demais, e adicionava razões inquietantes.

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