Prosa Poética

Formiga

Meu território foi invadido
por centenas de pequenas
que passivamente passei a analisar
Friamente seus procederes .
De uma magnitude e ordem estilosa
Era o proceder ...
Melhor que o exímio exercito treinado .
Em silêncio prosseguiam uma atrás da outra,
soldados,trabalhando em conjunto
Mais de uma centenas de soldadinhos.
Não percebi preguiça, nem levemente em nenhuma delas .
Não descobri qual era o líder ...
Por tamanho silêncio que praticavam
Só o trabalho perfeito...

Combater

Combater a tempestade não com a força da brisa em ação
Não esquecer, que a Terra gira e muda as fases da lua
Tristeza, e de novo não entender da seca no sertão
Tentar contabilizar, a água do poço, a beber em dor
E não ter sabor pelas escolhas impostas pela maldosa mão
São muito guerreiros a lutar sem armas neste calor
Quem me dera, fossem apenas a escassa chuva
Famílias que tem ardor pela vida...
Mas nos poderes do coração dos poderosos
Também falta piedade,
E de tempos e tempos sorriem forçosamente

Tempo

Tantas chaves que não abrem mais
As fechaduras enferrujadas das portas ainda não esquecidas...
e tão presentes em algum canto do coração.
Tantos sentimentos infantis que estão perdidos,
Sem nenhuma direção.
Não sei se é cultuar o passado
Mas creio que a criança não ficou para traz...
E hoje, o adulto sofre na janela do tempo.
E o passado é destaque do momento.

Gestos

Quase no fio da navalha o silêncio esfaqueia
A noite que embebedada fenece…ah tão saciada
Vale um gesto ou mais que uma caricia viciada
 
Neste frenesim de desejos e afagos desvairados
Despem-se e domesticam-se sonhos potenciados

O SILÊNCIO

O SILÊNCIO

O silêncio é uma forma de gritar por socorro!

Nossa infância nunca nos abandona.

Por isso precisamos da mão de Deus para nos mostrar o caminho.

A Ciência não explica Deus, mas, de Deus nasceu a Ciência.

Quando você abre as portas do passado, o que planejou para o futuro pode mudar.

O dia que achamos tudo perfeito,

É porque estamos chegando ao fim.

Meus braços serão seu abrigo e meu coração a sua morada.

Cotidiano de tristezas

Que não venham impedir meu sonho de formiga
Esta vida é abstrata e o desamor causa vergonha
Não consigo ter em mente a militância carente
Dos amores petrificados e ausentes
Parte o coração e mais nenhum órgão é tão valente
Vasta universalidade das desilusões
Muitas dores...
Na vida tenho muitos amores...
Mas meu grande amor desistiu de mim.
Amigos, os imaginários
Porque os reais estão guardados no coração.
Me escondo da sede de vida
A tristeza é um prato que se come bem gelado com talheres quentes e na

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