Há palavras que nos beijam Autor: Frederico De Castro on Saturday, 4 April 2020 Há palavras que nos beijam com ternura Que sugam da alma mais que a esperança e brandura Uma fé tamanha que eternamente depois perdura Há palavras que nos beijam com tanta lisura Vasculham o código postal dos silêncios inconsumíveis Vote Gosto 43% Não gosto 57%
Brumas suspensas Autor: Frederico De Castro on Tuesday, 31 March 2020 Entre as brumas da manhã docemente Suspensa numa vivida luminescência grandiosa Escorre uma hora purificante e melodiosa Apazigua cada gotícula de luz mais invisível Flutua pela plumagem do tempo tão irredutível Vote Gosto 51% Não gosto 49%
Enquanto o sol se põe Autor: Frederico De Castro on Saturday, 28 March 2020 Enquanto o sol se põe peregrinam além No imenso céu tantas emoções marginais Contagiam minha inspiração trajada com Palavras fragrantes, subtis…tão tridimensionais Vote Gosto 68% Não gosto 32%
O medo de todos os medos Autor: Frederico De Castro on Thursday, 26 March 2020 O medo fundiu-se com um silêncio Tão infame, tão vil…tão espontâneo Inexplicavelmente colidiu depois com Um eco substancialmente percutâneo O medo de todos os medos polui o tempo Precário, insano, infecto e tão reaccionário Vote Gosto 51% Não gosto 49%
Splash... Autor: Frederico De Castro on Monday, 23 March 2020 - para os meus filhos Lucas, Ciro e Noemi Saltitante o dia contorna o charco onde Se espelham ilusões insólitas e inimagináveis Imortalizam todos os silêncios mais inescrutáveis Splash… Vote Gosto 46% Não gosto 54%
O vazio da minha cidade Autor: Frederico De Castro on Friday, 20 March 2020 No vazio da minha cidade passeia o Silêncio inquietante…quase transcendente Deixou de quarentena a solidão perdida Na calçada dos lamentos mais contundentes FC Vote Gosto 48% Não gosto 52%
Ciclos de solidão Autor: Frederico De Castro on Tuesday, 17 March 2020 Ciclos de solidão amontoam-se entre As frinchas do tempo mais calculista Cercam cada hora que fenece efusiva Paz à sua alma que jaz ali tão passiva Vote Gosto 53% Não gosto 47%
Sol poente Autor: Frederico De Castro on Sunday, 15 March 2020 Sem rumo e perdido no tempo O poente soberano, estendem-se Ao longo da escuridão ali tão latente Ode imortal a cada luminescência Vote Gosto 48% Não gosto 52%
Silêncios colossais Autor: Frederico De Castro on Saturday, 14 March 2020 O silêncio é colossal e só de pensar até dói A solidão é magistral e de lamentos se reconstrói Toda ela é voraz e felina minuciosamente tudo destrói A noite gaseificada de ilusões borbulhantes Vote Gosto 43% Não gosto 57%
Afagando um gomo de luar Autor: Frederico De Castro on Tuesday, 10 March 2020 Afaguei um gomo de luar escondido entre As luminescências da noite extrovertida Pernoitei nos seus aposentos enquanto uma Palavra sonâmbula vivificava uma hora aturdida Vote Gosto 52% Não gosto 48%