À janela com a solidão Autor: Frederico De Castro on Monday, 11 November 2019 Entre brisas vadia a manhã que Se espreguiça alimentando uma Mixórdia de palavras quase promíscuas Espevita a luz que renascida namorisca Todas as caricias profícuas…oh doce dengo Desarrumando tantas paixões quase iniquas Vote Gosto 53% Não gosto 47%
Manhã translúcida Autor: Frederico De Castro on Saturday, 9 November 2019 Transversal à solidão o silêncio percorre Todas as avenidas desta ilusão confinada A tantas versáteis emoções indisciplinadas Invocando a manhã que chega translúcida cada Sombra pintalga o tapume do tempo onde resguardo Vote Gosto 33% Não gosto 67%
Caleira dos silêncios Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 6 November 2019 Devagarinho, gota a gota, escorre Da caleira um silêncio profundo Alenta somente um aguaceiro que Excessivamente compassivo fenece Além tão vagabundo e depressivo A alma farta de penar nesta solidão Vote Gosto 59% Não gosto 41%
Aguaceiro solitário Autor: Frederico De Castro on Tuesday, 5 November 2019 Nas bermas do lago passeia este Aguaceiro aborrecido e atribulado Desfaz-se em gotas de chuva que de mansinho Escoa pelos beirados do tempo redimensionado Vote Gosto 55% Não gosto 45%
Pedra filosofal Autor: Frederico De Castro on Monday, 4 November 2019 - para a Carla Brilha na noite um luminescente breu efusivo Simbiose perfeita colorindo a alquimia de Muitas ilusões se promiscuindo tão compassivas Paira nesta escuridão magistral um manto De fluorescências tão harmónicas, quase platónicas Vote Gosto 40% Não gosto 60%
Na mente do tempo Autor: Frederico De Castro on Friday, 1 November 2019 Na mente do tempo rola uma hora Incauta, abstraída, quase irascível Mordisca todo o silêncio que vadia Camuflado num lamento tão invisível Na mente do tempo a escuridão unta a Solidão com lembranças quase imperceptíveis Vote Gosto 53% Não gosto 47%
Plano de voo Autor: Frederico De Castro on Monday, 28 October 2019 Eleva-se além uma brisa elegante Plana neste silêncio quase sagrado Flui vagarosamente num eco tão domesticado Nas asas do tempo, no limite dos céus virtuais Vote Gosto 50% Não gosto 50%
Silêncio em su sítio Autor: Frederico De Castro on Saturday, 26 October 2019 Em su sítio o silêncio depura cada sentido Dormita no enclave das nossas cumplicidades Cronometrando o tempo trajado de efemeridades Em su sitio a solidão quase frívola e eluvial Desagua qual aguaceiro primordial, regando a Terra Vote Gosto 30% Não gosto 70%
Luminescências nocturnas Autor: Frederico De Castro on Friday, 25 October 2019 A noite sei que chegará envolta num Profuso silêncio quase perfeccionista Deixará ali reflexos de um olhar dormitando Num eco acolhedor e tão ilusionista O luar terno e caloroso, apascenta toda Vote Gosto 30% Não gosto 70%
Pegadas no silêncio Autor: Frederico De Castro on Sunday, 20 October 2019 A manhã envolta numa bruma volátil Deixa tantas pegadas desmaiando vulneráveis Enfeitam o dia engalanado com brisas tão maleáveis A maresia elegante e ruidosa banha agora as Margens da minha solidão sempre confortável Vote Gosto 46% Não gosto 54%