Leves brisas, leva-as o vento... Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 12 June 2019 Tecida numa manhã arrebatadora Fluem labirínticas brisas entre um Passivo silêncio absolutamente devastador Obsessiva a luz pranteia deixando cair Vote Gosto 47% Não gosto 53%
À beira do mar... Autor: Frederico De Castro on Monday, 10 June 2019 Encontro a maresia estendida sobre um areal De silêncios majestosos desenhando em cada onda Um alucinado eco que naufraga além tão fascinado À beira do mar estende-se um oceano farto Vote Gosto 47% Não gosto 53%
Bebericando a luz Autor: Frederico De Castro on Saturday, 8 June 2019 Inatingível, a luz cambaleia além rodeando O dorso do silêncio quase extra-sensorial Apaziguando a noite que fenece tão ditatorial Sem timoneiro cada maresia desagua entre Vote Gosto 47% Não gosto 53%
O olhar do silêncio Autor: Frederico De Castro on Friday, 7 June 2019 Range uma hora faminta entre as Dobradiças deste silêncio tão abismal Oh solene suplica quase criminal A manhã desponta a olhar para todo Vote Gosto 51% Não gosto 49%
Alma de mim... Autor: Frederico De Castro on Thursday, 6 June 2019 Alma de mim, sonda-me este silêncio Que entra furtivamente qual intimo Lamento e se afoga num ai tão legítimo Alma de mim, acalenta-me a solidão que Nesta hora furtivamente toda ilusão alenta Vote Gosto 60% Não gosto 40%
Velho alpendre Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 5 June 2019 Velho e apodrecido, escorado entre Pedras cimentadas pela solidão Pende o alpendre repleto de comoção Entre as aduelas do tempo, três vigas Sustentam os escombros onde dormita Sossegada cada saída e cada entrada Vote Gosto 41% Não gosto 59%
Poente submerso Autor: Frederico De Castro on Friday, 31 May 2019 Escapa à socapa este silêncio sempre acossado Dormita feliz entre os lençóis da maré que irisada Tece uma palavra tão impensada e efervescente Antes da noite adormecer além mais resplandecente Vote Gosto 48% Não gosto 52%
Percepções virtuais Autor: Frederico De Castro on Thursday, 30 May 2019 Com seu endereço virtual a manhã conecta Tantas ilusões quase letais numa indizível Bebedeira de emoções tão esculturais Simulando um poente jovial cada penacho De luz acocora-se entre as penumbras Vote Gosto 58% Não gosto 42%
Silêncio amordaçado Autor: Frederico De Castro on Tuesday, 28 May 2019 Como é difícil abolir a solidão quando Aflito e em ebulição cada eco escapa Pela frincha deste silêncio em recessão Ainda turva a manhã sacode seus gomos De luz que bocejam tão ressequidos, até se Vote Gosto 55% Não gosto 45%
Sombras voláteis Autor: Frederico De Castro on Sunday, 26 May 2019 O olhar da noite despe a escuridão que nua Afaga cada breu volátil e carrancudo, anunciando Que o silêncio além pousará aconchegado e rechonchudo As palavras essas, deixo-as deslizar pela minha Vote Gosto 48% Não gosto 52%