Prosa Poética

Quase Outono...

Quase Outono e o dia ali esquecido, paralisado e distraído
Quase silêncio e um lamento estático tinindo numa hora abstraída
Quase saudade esta memória perdida num cativo eco obscurecido
 
Quase insuperável brilha aquela luminescência feliz e absolvida
Quase um sonho pousando numa apaziguante solidão expedida

Zeu Sintetic

Deixa-me ser o teu Deus sintético 
A doença e a agonia divina 
A intervenção desumana 
Misturada na corrupção humana 
Deixa-me ser o teu criador 
O teu redentor, o químico sagrado 
Respira a poluição, abraça a ilusão 
Sê o espantalho nos meus dedos 
Do nascimento à morte 
Deixa-me ser o destruidor 
Aquele que consome os teus pecados 
Aquele que cria a tua prisão 
Aquele que te enche de terror 

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