Na senda do silêncio Autor: Frederico De Castro on Thursday, 2 August 2018 Deitei-me na esteira do tempo Adormeci numa ilusão parca e cronológica Fiz de duas rectas um segmento de silêncios onde Pernoito numa insustentável leveza quase cosmológica Vote Gosto 33% Não gosto 67%
Halo do silêncio Autor: Frederico De Castro on Monday, 23 July 2018 Assento-me naquele lamento Deixo em detrimento do tempo Um silêncio cativante em deferimento Suaves e celestiais acasalamentos fluem Pelas ilusões que acolá estremecem Em intermináveis fragmentos Vote Gosto 56% Não gosto 44%
Rumores da chuva Autor: Frederico De Castro on Saturday, 14 July 2018 Arde o poente inflamado de cores enfáticas Ignifica-se a madrugada deixando um rasto De luz animalescamente fantástica Com artesanais silabas desenho este poema Embebedado com rimas enigmáticas refractando Vote Gosto 39% Não gosto 61%
Realidade paralela Autor: Frederico De Castro on Tuesday, 10 July 2018 Acomodei-me a este silêncio que foge numa Nesga de tempo deixando no receituário da vida Dois cálices desta solidão bem dirimida onde depois Me embebedo qual doido varrido Vote Gosto 27% Não gosto 73%
A um passo da maresia Autor: Frederico De Castro on Monday, 2 July 2018 No fulcro do silêncio bate uma hora Engalfinhada no tempo quase imóvel Insatisfeito, insaciável, imprevisível…inexorável Dos fragmentos da solidão deu-se a erosão Vote Gosto 42% Não gosto 58%
Olhar de longe... Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 27 June 2018 A tristeza partir As palavras digerir Uma lágrima sóbria aferir Depois de muitos silêncios deglutir Olhar de longe… As memórias expandir Até que a noite se deixe despir Vote Gosto 57% Não gosto 43%
Folhas caídas Autor: Frederico De Castro on Monday, 25 June 2018 Sinto no hálito do tempo uma hora Esvair-se, tão irreversível, quase previsível Pura essência de uma brisa chegando invisível Caiem as folhas com um silêncio tão inexprimível Vote Gosto 53% Não gosto 47%
Assim agoniza a noite Autor: Frederico De Castro on Sunday, 10 June 2018 Procuro no significado dos silêncios Um eco ou lamento débil regando este tempo Trajado de fertilizantes solidões tão estimulantes Confinadas à periferia da frágil madrugada a luz Repercute uma imensidão de palavras suplicantes Vote Gosto 46% Não gosto 54%
Fluídos de luz Autor: Frederico De Castro on Monday, 4 June 2018 Entre as duas da tarde ficou uma hora Acabrunhada e lívida, descortinando o tempo Que ressuscitava das entranhas de uma brisa Envergonhada, genuinamente precavida e amestrada Vote Gosto 61% Não gosto 39%
Sem palavras... Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 30 May 2018 O tempo na sua longínqua obliquidade refloresta A solidão mais engenhosa deixando no marasmo De cada brisa um sonho que se queda tão pasmo No parque dos meus silêncios estaciono a saudade que Paira no vagante olhar das minhas relutantes memórias Vote Gosto 57% Não gosto 43%