Café reesquentado
Autor: Ian Castilhos on Monday, 18 August 2014
A ti amor, dar-te-ei o silêncio
Beijarei sua boca com gosto de nada
A ti amor, não escreverei nem meia palavra
apenas amar-te-ei com toda prudência
De quem abraça leve, mas quer abraçar forte
de quem teme a perda do que já foi perdido
Do amor que é café reesquentado
sem gosto e quase frio
de quem espera que o tempo amenize as palavras mal ditas
que a poesia, martírio, alívio, alivie
a dor do teu coração partido
e que a dor faça de mim novamente principe
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