Naturalmente, a Natureza em movimento.
Autor: Cesar_23 on Monday, 3 November 2014
Nos nervos que em vasos
Pelo pé da rosa espalhado
Definem-me os seus espinhos
E as folhas murchas no inverno.
Os botões despedaçam-se...
E as pétalas caem
Secas e queimadas
Inertes e sangradas.
Rasga-me o frio
E o teu beijo ainda mais me afasta.
Rasgar por rasgar
Esventras algo que não sei explicar
Mas é algo tão profundo
Que só o teu sorriso e o olhar
Podem um dia colar...
O sol esconde-se
Num intervalo inédito,
Entre as nuvens e o arco-íris...
No fim de tudo diz-se...
Adeus ao concreto
E um eterno olá ao abstrato.
Morreu sem se mostrar
Para renascer num sabe-se lá
É a natureza em movimento
O vento a o teu nome suspirar...
Finalmente.
César Ferreira.
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