Muralha da China

A força que me faz voar, a paisagem que toca no meu rosto

O sopro do vento, leva-me a viajar pelo oriente

 Não resisto em passar a mão, sentir o que gosto

Receber boas vibrações, do sol, amigo inteligente

Agarrar-me nas muralhas da china, olhar para o magistral

Sentir a sua história e escutar, os tambores da batalha

Ouvir as prosas de amor as promessas secretas em especial

Liberdade de abraços depois da vitória, a merecida medalha

Caminhar pelos muros gastos, mas eternos sábios

Composto por tijolos e argamassa, por mãos calejadas

A boca e o jardim montanhoso, o corpo e os lábios

A estrada que marca o rosto, viajada imaginação de jangadas

As estações do ano pintadas a condizer

A primavera e todo o cenário, riscado de cores

O verão seco, onde o sol reina, onde a sombra não tem que fazer

No outono paira a beleza e a timidez, sem som com espanto dos autores

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