Surrealista
O silêncio predominou novamente
O riso esmaece em seu semblante
A vontade não permaneceu
Tomado, estava, a vontade inferior
Sabedoria inferior
Vidas inferiores
Caminhou o trecho,
planejado e corajoso
Corajoso e tomado
Caminhou, não em vão
Aos gritos, sussurros
Liberdade e prosperidade
Decomposição
Autor: Paulo Sousa on Monday, 27 March 2017Largo dali
Autor: Paulo Sousa on Tuesday, 5 May 2015
Passou mais um dia onde até de tempo são feitas as lendas
A mais um padeiro que de manhã faz notáveis merendas
Mais um dia ao lado do nada que fica no largo dali.
Nesse nada de largo com casas sem tormentas
O cuco falso do relógio dá na parede umas horas lentas
A mais um relojoeiro que perdeu um parafuso pois vive no largo dali.
Passou mais um dia ao lado do nada que fica no largo dali
Já sem espera, sem gosto e desgosto, sem queixume ou ardume
Dança das Quimeras
Autor: Rhodys de Rodri... on Thursday, 2 May 2013CAMPOS DE SILÍCIO
Autor: FERNANDO ANTÔNI... on Sunday, 6 October 2024A COR MARROM DA TERRA AZUL
Autor: FERNANDO ANTÔNI... on Wednesday, 25 September 2024OSTRA NOSTRA
Autor: FERNANDO ANTÔNI... on Saturday, 17 August 2024KEEP KEPLER APART
Autor: FERNANDO ANTÔNI... on Sunday, 23 June 2024KEEP KEPLER APART
Autor: FERNANDO ANTÔNI... on Sunday, 23 June 2024Lê ou morres
Autor: Duarte Almeida Jorge on Friday, 21 June 2024Acordei com desenhos de sangue no meu corpo,
Arranhões profundos, pele gélida, homem morto.
Corre para sobreviver, e vê como corres,
Cego que não quer ver, lê ou morres.
Angústia acumulada , sofrimento investido.
A música não me diz nada, vende-se ao ouvido.
Noite escura, calçada partida , onde quer que tu mores,
Serás sempre sem abrigo, portanto lê ou morres.
Tanto que queria tudo, que o tudo me deixou sem nada,
Amo-te tão profundo , mundo mudo sem palavra.