Sede de viver
Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 24 December 2014
Quantas solidões teremos que sofrer
e depois sair de mãos dadas
com a esperança infinita
confinada na íntegra do tempo
motivada e rendida
nesta plenitude do vento
que nos sacia e redime
qual sede de viver e amar;
assim percorro minha apatia erudita
nesta imensa paisagem perfeita
encobrindo o delicado e esbelto verso meu
mil vezes repetido,
tantas vezes ousado
à tua espreita
tantas vezes tatuado no dorso
desta manhã mendigada
nos nossos corações conversos
desesperadamente felizes e audazes
onde por vezes insano até me disperso.
perdido na imortal beleza do Universo..
FC
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