Dilema do poeta
Autor: Frederico De Castro on Monday, 30 March 2015
Enamorei-me esta noite
dos teus raios enluarados
aprumei os dias com flores
perfumadas no teu sincero
quotidiano avassalador
assim possuído e arquitectado
em rasgos musicados
na partitura emoldurada
de sedução e eloquente clamor
Guardei com mestria
e decência
cada letra escrita
com tua anuência
ponderei recorrer das
ténues memórias
para encontrar a saciada
manhã
onde rompemos
todas as vertentes embriagadas
no dilema do poeta
versejando cada estrofe
em silêncios estendidos
no limite eufórico onde morre a madrugada
em prantos de generosidade
amor e cumplicidade
Atravessemos o escuro
onde não mais morre a solidão
conquistemos o enlevo onde planam
todas as liberdades indisfarçáveis
cingidas de delicias
e simplicidades
assim como resiste
tanta existência na perícia indelével
onde pernoita cada silêncio perpetuo
Sem demora esperemos ávidos
o perfumado canto vadio
no justo momento
onde deixamos os beijos sem demora
os acasos sem história
nossas vidas decoradas
nos umbrais envelhecidos
em misteriosas tranjectórias
endurecidas nas paisagens
celebradas em páginas
elegantemente decifradas
neste dialeto supremo onde
dilacero cada gomo de tempo
com minha poesia apaixonada
e sem malícia
apenas conveniente
comovida, consolada e conivente
FC
- aos poetas todos
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Comentários
josé João Murti...
3ª, 31/03/2015 - 10:07
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Obrigado FC
Porque a poesia deve ser sempre repartida (é de todos), agradeço as bonitas palavras do poema expressas por um dos bons poetas presente na poesia fã clube.
Um abraço
João Murty
Frederico De Castro
3ª, 31/03/2015 - 14:58
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E assim seguimos na vida na
E assim seguimos na vida na partilha de palavras e poesia
Um abraço
FC