A tua canção
Autor: Duarte Almeida Jorge on Saturday, 14 November 2015
Dá-se a luz, perdeu-se na linha do olhar,
Seremos a essência que quebra o adeus.
A transparência onde se reflecte o luar,
Onde os meus poemas são todos teus.
És o maior motivo que eu conheço,
O melhor que já encontrei.
Que por muito pequeno que pareço,
O pior eu não serei.
Numa metamorfose à escolha,
Natural ou forçada.
Serei a caneta, serei a folha,
Serei tudo, serei nada.
O galo canta, a manhã rompe.
A vida é guerra, a morte é paz.
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