Sem sol, nem som
Autor: DiCello Poeta on Wednesday, 17 February 2016
É manhã sem sol...
É manhã sem sol...
nem mesmo ha cores
tão pouco olhares
A cidade monocromatica
faltam tons... brilhos
nem os sorrisos
inflamam, atiçam olhares
nada tem vida vibrante
tudo é meio azedo
sem gosto, amargo
em tempos de outono
As folhas amarelam
dores e saudades imperam
naqueles tempos de outrora
cai a chuva fina
deixa-nos passivos
sem vontade, nem calma
estamos vazios
sem inspiração
nem a musica toca
a Saudade corrói
arde, dilacera...prostra
aniquila...arrasa, finada
As lágrimas vontam
afloram desta face
corroída pela ausência
fagilizando a alma
(DiCello, 17/02/2016)
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