Apazigoa
Autor: Diana Campos on Monday, 22 February 2016
Por entre as folhas,
Das árvores ou dos livros;
Emerge a paz, a ternura;
O sonho;
O fado?
De um passado,
Outrora exaltado.
Lembro-me da guerra,
Lembro-me do grito.
Agora?
Silêncio ensurdecedor.
Paz!
De tanto lembrar já nem doi!
De tanto pensar não corrói!
De tanto de ti,
Já nem tento,
Já te tenho,
Paz!
De um passado incapaz.
Contenho-me em mim,
Acontento-me em ti,
Nesse dia tão fugaz.
Mas sabes?
É na corrida contra o tempo,
É na ponteira do teu relógio,
Que revolta o passado,
O sentimento mais ilógico!
É tudo o que eu tenho, paz!
Paz...!
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