Do real ao imaginário…
Autor: DiCello Poeta on Friday, 1 July 2016
Como posso não querer-te
Como posso não querer-te
teus lábios já me seduziram
o gozo já me embriagou
seduzistes minh’alma
e eu fiz poesia sobre ti
Enquanto eu ouvia você
gemer feito louca… és poesia
Desejei-te entre os lençóis
teu todo sob o julgo da língua
te arrepiavas… gritavas de tesão
e minha boca vadia… deslizava
percorria tuas entranhas
com loucura, desejo e volúpia
entregava-me o teu todo
somos eternos amantes
Teu universo me agita
mas também silencia-me
tira com voracidade da solidão
Satisfaça-me com tua mansuetude
teus bom dias são satisfação
Morena, quando chegares
achega-te com tua intensidade
seduze-me o coração
(DiCello, 01/07/2016)
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